2013
é o ano de um dos maiores livros da literatura mundial: Orgulho e Preconceito. Por quê? É o ano em que completa 200 anos. (Na verdade fez 200 anos dia 28 de janeiro, mas para nós é comemorado o ano inteiro) E
não foram 200 anos no ostracismo. De fato, O&P continua tão presente na
mídia quanto quando foi escrito. São várias as adaptações para a TV, cinema e
até para a internet, além, é claro, de diversas fanfics.
Orgulho e Preconceito conta a história da família Bennet. A mãe Bennet está
desesperada, pois tem cinco filhas e nenhum herdeiro, portanto, quando o marido
morrer, a propriedade em que vivem vai para o parente homem mais próximo: Mr.
Collins. Então é ontem que a Sra. Bennet quer casar suas filhas.
"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, de posse de boa fortuna, deve estar atrás de uma esposa." Sra. Bennet.
Jane,
Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia Bennet são únicas, cada uma tem uma
personalidade diferente. Jane é a mais velha e a moça mais cobiçada de todos.
Ela é doce e gentil. Já Elizabeth, nossa heroína, é perspicaz, orgulhosa e
inteligente. Não acredita em casamento sem amor. Mary é a clássica filha do
meio: só quer estar no meio dos livros e é super fechada. Kitty faz tudo que a
irmã caçula pede. Lydia seria o que descrevemos nos dias atuais como uma assanhada.
Quando a família Bingley chega à cidade e aluga uma das
casas mais caras da região, a Sra. Bennet parte na saga de casar suas filhas.
Jane logo se encanta com o Sr. Bingley, que também demonstra interesse pela
moça. Mas a irmã do rapaz e seu melhor amigo impedem que tal relacionamento se
concretize. Inicia-se aí o começo do casal mais amado da literatura. Mr. Darcy
é o nome do tal amigo. Logo de início, ele e Elizabeth se desentendem, os dois
agem orgulhosamente e preconceituosamente para com os outros. No decorrer da história,
vemos que ambos vão se conhecendo melhor, através de vários empecilhos e
desencontros. Os empecilhos recebem o
nome de Mr. Wickham, Condessa Catherine de Bourgh, Caroline Bingley, e por aí
vai.
A
história do livro é bem conhecida e todos sabem como termina. O gostoso de ler
Jane Austen, é que podemos notar certa crítica aos costumes da época,
especialmente no que diz respeito à conduta “aceitável” nas moças. A Elizabeth
de Austen é independente, crítica, e feminista. Além de que os ataques de
nervos da Sra. Bennet e os discursos eloquentes do Mr. Collins são um espetáculo
à parte.
Acho
que o mais importante ainda é quando o casal principal se despe de seus
preconceitos e pode ver claramente um ao outro.
Há
muito mais que pode ser dito das obras de Jane Austen e de Orgulho e Preconceito, mas isso é assunto para outros posts. Fique
no aguardo.
Enquanto isso, visite o site da Jane Austen no Brasil:
janeaustenbrasil.com.br
Escrito por MsMitchell
Obrigada por indicar o blog da JASBRA!
ResponderExcluirEu nunca li orgulho e preconceito, acredita? Muito frustrante isso... mas vou ver se busco ler de uma vez. E adorei a postagem... super digna diante da data simbólica. ;)
ResponderExcluirUm abraço!
http://universoliterario.blogspot.com.br/
Adoro Orgulho e Preconceito! Realmente maravilhoso.
ResponderExcluirReconheci quase todas as fotos, menos a 4ª. De onde ela é?
Abraços!
A 4ª é uma pintura da Jane Austen.
ResponderExcluirNa verdade, eu quis dizer a foto do casal nos dias de hoje.
ExcluirMas obrigada por responder.
Desculpe. A foto é de uma websérie chamada The Lizzie Bennet Diaries. É uma adaptação para os dias atuais, onde a Elizabeth tem um vlog no qual ela vai contanto a vida dela. É bem interessante. Aqui vai um link para os episódios legendados: http://www.youtube.com/playlist?list=PLZ-fMLJyGqTLXzZI8ip5kRtPAhhMTZUH7
ExcluirAh, que legal! Assim que tiver um tempinho vou ver com certeza!
ExcluirEu já ouvi falar muito sobre esse livro, e tenho uma vontade enorme de lê-lo por seu valor cultural.
ResponderExcluirEstudei há pouco tempo sobre a Jane*-*
Realmente um clássico como esse deve ser comemorado o ano inteiro,
Beijos,
ser-escritora.blogspot.com.br/